
02.
VOL I.
Christopher viera ao mundo envolto por véus de silêncio e escuridão, como se a própria noite o tivesse gerado. Abandonado pela mãe biológica aos desígnios do destino, passou os primeiros anos de sua existência sob o frio rigor de um convento, onde a fé se dobrava à ignorância e onde as preces não abafavam os sussurros de medo. As freiras, temendo o que não compreendiam, o marcaram com o selo da abominação. Entre pedras úmidas e olhares carregados de julgamento, ele conheceu a dor, não apenas a que fere a carne, mas a que silencia a alma.Foi durante uma madrugada espessa, sob o céu opaco de presságios, que um jovem casal de nefilins o encontrou. Investigavam sinais de corrupção demoníaca nas redondezas quando cruzaram com aquela figura frágil e espectral: um menino de olhos insondáveis, envolto por um silêncio antigo. Movidos por compaixão e por um vislumbre de fé em algo maior, decidiram levá-lo consigo.Christopher foi conduzido a Idris, terra secreta e sagrada dos Caçadores de Sombras, onde cresceu oculto do mundo. O sangue que lhe pulsava nas veias, metade luz, metade treva, fazia dele um enigma vivo. Um risco e uma promessa. Acreditavam, ainda assim, que ele pudesse ser a chave para o fim da guerra entre os exércitos celestiais e os seres que habitavam as profundezas.Criado à sombra das montanhas, numa casa solitária à beira do enigmático Lago Lyn, viveu envolto por feitiços de proteção, imerso em um silêncio que por vezes beirava a loucura. A solidão tornara-se sua única companhia, e mesmo assim, seu espírito ansiava por atravessar as muralhas de Idris, por tocar o mundo com as próprias mãos, ouvir suas vozes, respirar seus medos e encantos.
Quando as defesas de Idris finalmente ruíram, ele não hesitou. Partiu em busca do anjo Raziel, oferecendo sua alma em nome da paz. Contudo, anjos também traem. Raziel o usou como instrumento, manipulando sua boa fé com promessas vazias. Transformado em uma arma viva, Moriarty, tornou-se um predador implacável, caçando criaturas do submundo com uma fúria que ardia como lâmina em brasa.O dia enfim rompeu a escuridão, não trouxe luz, mas sentença. A Clave, envolta em seu manto de justiça corrompida, selou o destino de seus pais adotivos sob acusações de traição. Não houve julgamento digno, apenas açoite disfarçado de ordem. Foi Raziel quem os entregou, como se arrancasse o próprio alicerce que sustentava o menino que moldara com promessas divinas.Na alma de Christopher, algo se partiu de modo irreversível. O luto deu lugar à fúria, e a fúria floresceu em ódio antigo, espesso como breu. Já não havia espaço para misericórdia. Tornaram-se apenas silhuetas em sua mira, sombras que se dissolveram sob o peso da própria arrogância.Seu nome, antes murmurado com receio, começou a ser temido. As sombras passaram a pronunciá-lo com reverência e horror. Ergueu-se um sussurro afiado, uma lenda de olhos queimando com a cólera dos injustiçados.Forçado ao exílio entre os humanos, dissolveu-se na multidão como vento entre folhas. A guerra, no entanto, prosseguia dentro dele. Um conflito incessante entre a luz e a escuridão que o habitavam. De um lado, a fúria indomável dos demônios. Do outro, o brilho insistente da graça. Era tanto lâmina quanto misericórdia, tanto criatura quanto milagre.A metamorfose lhe oferece fuga e disfarce. Graças ao sangue nefilim, aprendeu a moldar sua aparência como barro: altura, cor dos olhos, textura da pele, tudo podia ser recriado. Entre os humanos, tornou-se muitos rostos, muitos nomes, todos falsos. E ainda assim, todos profundamente seus.De sua linhagem infernal nascera uma habilidade perigosa, envolta em tentação e consequência. Capaz de selar pactos com humanos, tocando as fibras mais ocultas de seus desejos. Oferece aquilo que os corações mais frágeis suplicavam em segredo — poder, amor, vingança — e, em troca, recolhe fragmentos de alma como quem colhe flores condenadas.Esses acordos não deixam feridas visíveis, mas desenham cicatrizes invisíveis e profundas, como sombras que se enraízam na essência e se espalham em silêncio, corrompendo lentamente tudo o que tocam. Cada pacto selado é um espelho manchado, onde Moriarty enxerga sua própria imagem se fragmentar.Entre o céu e o inferno, Christopher avança como um eco de guerra e um lampejo de esperança. Filho dos extremos, carrega nas veias o sagrado que redime e o profano que corrompe. A eternidade o observa em silêncio, atenta e suspensa, esperando o momento em que sua essência se revele por completo. Resta saber se será ele o prenúncio da ruína ou a centelha do renascimento.

03.
VOL II.

Full Name: Christopher Moriarty. Also known as: Arty. Birthday: September 28. Gender: Male. Hometown: Perugia, Italy. Languages: English, Italian, Japanese. Occupation: Manager. Nationality: Italian. Sexuality: Straight. Mariatal Status: Single. Pronouns: He/Him.
MTBI: ISTP. Zodiac Sign: Libra. Phobias: Arachnophobia. Temperament: Phlegmatic. Love language: Quality time & Physical Touch. Likes: Rainy days, Star Wars, sushi, horror movies, guitar and sleep. Dislikes: Snobs, crowds, annoying people, heat, tomato and young girls.
PLAYLIST: Guns N' Roses — Estranged, Nickelback — Rockstar, R.E.M — Losing My Religion, Måneskin — Timezone, Depeche Mode — Enjoy the Silence, The Weeknd — Call Out My Name, Two Feet — Go Fuck Yourself, Hozier — Arsonist's Lullaby, LUND — Broken, Linkin Park — LOST IN THE ECHO, Frank Sinatra — My Way.
Positive traits: Organization, objectivity, understandable, affective responsibility and reliable.
Negative traits: Excessive perfectionism, impatient, gruff, mistrust and aggressiveness.

04.
VOL III.
Sendo uma conta interpretativa, o foco principal é a interação e o acompanhamento recíproco com indivíduos semelhantes.
OCC maior de idade.
Por favor, evitem interações em modo OFF, devendo recorrer a elas somente em situações de extrema necessidade, uma vez que prefiro manter as conversas restritas à interpretação do personagem.
O plot é inspirado em Instrumentos Mortais, não permito plágio.
Mensagens fora do contexto serão publicadas somente quando essencial e posteriormente apagadas.